sábado, 26 de novembro de 2011

Greve


O direito à Greve está consagrado na Constituição da Republica, mas infelizmente nem todas as pessoas o podem exercer. Eu sou uma dessas pessoas. Um contratado não deve, ou melhor, não pode aderir a uma greve, that’s the truth… se antes quem a fizesse não era bem visto, hoje o risco de perder o emprego, por falta em prol de uma manifestação, é mais que certo. Que me lembre nunca fiz greve e não sei se faria. A dúvida surge do facto de achar que um acto destes devia ser unânime, reunir o máximo de cidadãos, marcar uma posição e provocar transtorno na rotina habitual do país. Mas não é isso que se vê por aqui, o povo português é demasiado brando, incapaz de se unir numa só voz e por isso uma voz que não se faz ouvir.
Admiro os povos que se revoltam, que mostram a sua raiva, nem que para isso ocorram distúrbios. A violência não leva a lado nenhum, mas a pacificidade também não, ao menos do caos podem nascer rumos de mudança.
Da greve geral do dia 24 não se esperava muito, um país parado, marchas com milhares de pessoas, confrontos e distúrbios… não, por aqui quase foi um dia como os outros. Pelos vistos, as medidas ainda não são severas o suficiente para o povo ganhar ânsia de revolta ou ainda não se chegaram realmente a sentir! Então que venha mais austeridade…



De facto houve movimentos à frente da Assembleia, como no dia do movimento dos indignados. Não percebo é o acto da tentativa de invasão (se é que se pode chamar a um derrubar barreiras e subir uma escadaria), só se for algum simbolismo, porque não devem estar à espera que os parlamentares estejam lá, pois não!
Depois de ver as notícias, deixo uma questão no ar: Porque é que a polícia está sempre do lado do governo e pronta a bater no povinho, será que recebem mais por cada paulada?

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