terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nevoeiro


Já passa das 11 horas e a vista da janela do quarto continua um nevoeiro cerrado. É assim uma manhã no country field.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ELA


Não cheguei a revelar quem é a Ela que teve cachorros no dia 1. Pois aqui está uma foto dela com as crias. Foram 3 machos e 3 fêmeas e estão quase a fazer um mês, quem quiser algum diga algo.


domingo, 27 de novembro de 2011

Recordar


Hoje outro serão cinematográfico. Filme pouco relevante, mas retenho alguma banda sonora:
The Cars, com Just What I Needed, que me fez recordar quando me apaixonei por esta musica, sabesse lá porque. Curiosamente, data do meu ano de nascimento.
E Natasha Bedingfield, com a nova Neon Lights, que me fez recordar 2004 quando conheci meu amigo B. trauteando These Words. Curiosamente, Natasha fez 30 anos este dia 26.

 
Natasha Bedingfield - These Wrords
2004

sábado, 26 de novembro de 2011

Greve


O direito à Greve está consagrado na Constituição da Republica, mas infelizmente nem todas as pessoas o podem exercer. Eu sou uma dessas pessoas. Um contratado não deve, ou melhor, não pode aderir a uma greve, that’s the truth… se antes quem a fizesse não era bem visto, hoje o risco de perder o emprego, por falta em prol de uma manifestação, é mais que certo. Que me lembre nunca fiz greve e não sei se faria. A dúvida surge do facto de achar que um acto destes devia ser unânime, reunir o máximo de cidadãos, marcar uma posição e provocar transtorno na rotina habitual do país. Mas não é isso que se vê por aqui, o povo português é demasiado brando, incapaz de se unir numa só voz e por isso uma voz que não se faz ouvir.
Admiro os povos que se revoltam, que mostram a sua raiva, nem que para isso ocorram distúrbios. A violência não leva a lado nenhum, mas a pacificidade também não, ao menos do caos podem nascer rumos de mudança.
Da greve geral do dia 24 não se esperava muito, um país parado, marchas com milhares de pessoas, confrontos e distúrbios… não, por aqui quase foi um dia como os outros. Pelos vistos, as medidas ainda não são severas o suficiente para o povo ganhar ânsia de revolta ou ainda não se chegaram realmente a sentir! Então que venha mais austeridade…



De facto houve movimentos à frente da Assembleia, como no dia do movimento dos indignados. Não percebo é o acto da tentativa de invasão (se é que se pode chamar a um derrubar barreiras e subir uma escadaria), só se for algum simbolismo, porque não devem estar à espera que os parlamentares estejam lá, pois não!
Depois de ver as notícias, deixo uma questão no ar: Porque é que a polícia está sempre do lado do governo e pronta a bater no povinho, será que recebem mais por cada paulada?

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Anne Hathaway


Anne Hathaway nunca foi uma desconhecida mas só há pouco tempo ganhou definitivamente o título de Next Best Diva, voto de confiança dado por Hollywood com o convite para a apresentação dos Oscars de 2011.
Não a segui nos dois Diários da Princesa mas gostei do fantasioso Ella Encantada. Em Montanhas de Brokeback passou-me despercebida e na animação HoodwinKed não sabia que lhe dava voz. Em Diabo Veste Prada foi paixão à primeira vista e somaram-se outros que não prestei a devida atenção. Em Guerra de Noivas o papel de namoradinha assenta-lhe bem e no recente Amor e Outras Drogas foi desviante e ousada como nunca até aqui. Faltava-lhe no rol uma super heroína, pois em The Dark Knight Rises o novo Batman que saí em 2012, ela será Selina Kyle a mulher gato. Um papel que já foi eternizado por Michelle Pfeiffer no clássico de 92 de Tim Burton e que dificilmente será superado.
Pode-se dizer que Anne tem algo que atraí ao primeiro olhar, faz lembrar Judy Garland e Audrey Hepburn versão século XXI, mas é sem dúvida o maior sorriso do cinema (apenas superado por Julia Roberts) que atrai e deslumbra, por isso e muito mais ganhou um lugar de destaque no meu repertório cinematográfico.




One Day


One Day conta a história de Emma e Dexter, dois jovens que se conhecem a 15 de Julho de 1988 e que a partir daí se encontram no mesmo dia ao longo de 20 anos.
A premissa soa bem e Anne Hathaway no papel principal soa ainda melhor. Os ingredientes são bons e dignos de um grande filme, daqueles que vão a nomeações para Oscars, no entanto não chega a apaixonar. Até mesmo aquilo que podia ser um handicap não é suficientemente explorado, a ambiência do filme ao longo de quase 30 décadas (começa no final dos anos 80, passa pelos 90, flutua nos 00’s e termina em 2011). Algumas curiosidades como guarda-roupa, banda sonora e gadgets são cuidadas e fazem o doce do filme, mais que o romance dos protagonistas que desde o início está condenado, mas ficamos com a sensação que falta algo mais muito mais.


 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Prémios


Os prémios dos passatempos chegaram. Nunca tinha recebido nada antes, é uma sensação bem agradável. Concorri a mais alguns, a ver vamos o que acontece.

 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Moeda de Troika


Descobri a Troika há 3 semanas. Não, não é essa Troika, alias, recuso-me a dar-lhe tempo de antena aqui no blog. Estou a falar do programa “Moeda de Troika” que dá em directo na RTP Informação aos Domingos à mesma hora que a Casa dos Segredos. Ohh escolha difícil… Resolve-se o assunto e grava-se para ver depois.
Herman José lidera a antena ladeado por duas madames, Rita Ferro e Ana Mesquita. De Herman aponto aquele ar de vedeta pouco humilde, que já foi pior, quiçá agora amansado pela crise, e o discurso de quem pensa que sabe mais que os outros só porque é viajado. Comunicador nato sem dúvidas, mas são precisamente as curiosidades que conta que mais interessam saber. De Ferro pouco conheço, associo sempre a uma cara estranha para televisão e a ser mãe de um humorista igualmente com uma cara estranha. De Mesquita, que conheço de vista mas que não lembro de alguma vez ter ouvido a voz, vem-me à ideia aquele tipo de beldades que vive da aparência e que muito faz mas ninguém sabe bem o que.
Pois desta conjugação improvável surge um bom entretenimento de uma hora. À conversa vão saltando para a mesa os temas da semana e sugestões culturais. Herman com a sua vasta cultura do show bizz e life style, Ferro num contraponto literário mas muitas vezes em antagonismo e Mesquita bem apetrechada com as curiosidades do momento. Juntos fazem a dita Troka.
É a televisão no seu melhor, num lado um reality show que arrasta massas e que fabrica e manipula audiências, do outro um talk show despretensioso, para minorias com bom gosto.
É possível apreciar os dois formatos, opostos é certo... eu sou a prova disso.

(Ana Mesquita de 4!?!? ...Ofereço-me para fazer um genérico em condições) 

sábado, 19 de novembro de 2011

Benetton


A empresa Benetton teve origem em Itália em 1955, quando Luciano Benetton que trabalhava como vendedor percebeu que as pessoas queriam cor nas suas vidas, em especial nas roupas. Vendeu uma bicicleta, comprou uma máquina de costura e passou a fabricar Sweaters. A boa recepção das suas peças motivaram-no a pedir ajuda à irmã e aos dois irmãos e depressa a marca se tornou num império familiar.
A roupa da Benetton, nos idos anos 90 era associada a pessoas com posses e classe, daí ter surgido a alcunha de “Betinhos” a quem vestia a marca Benetton ou similar.
Contrariando a aspecto mais formal da roupa e de quem a vestia, as campanhas publicitárias da marcam seguiam um rumo totalmente oposto. O fotografo Oliviero Toscani, responsável por muitas das campanhas na década de 90, fê-las de uma forma totalmente inovadora e ousada, retratando o mundo, a sida, o racismo e causando um impacto e polémica nunca antes visto.
Podemos não entender á primeira o que se está a querer vender. Roupa? Não. Mas sim uma marca e um conceito. Aqui ficam algumas imagens emblemáticas.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Polémica


UNHATE é o regresso da Benetton às campanhas polémicas.


Relíquia


Esta é sem dúvida a T-shirt mais antiga que tenho. Pelos meus cálculos deve ser de 1991 e usei-a mais agora que na altura, mas não mais que umas 5 vezes. Justa, escura e com decote em bico são condicionantes para a evitar, no entanto não a dou a ninguém, gosto de olhar para ela e lembrar-me que custou 13 contos (actualmente 65 euros)… Nos dias de hoje, JAMAIS!


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Reutilizar


No que toca a roupa sou um bocado despreocupado. Sim costumo comprar roupa nova, mas sou capaz de usar as mesmas coisas anos a fio e de estação para estação é ver sair das gavetas the same old things. Raramente dou ou deito fora alguma coisa, mas quando me desfaço de alguma peça, ganhei a mania de as fotografar para mais tarde recordar.
O facto de guardar roupa não implica necessariamente usá-la, até porque com certas coisas o ar descontextual é tal que voltam mais alguns anos para o armário. Mas atravessamos uma era que o vintage e o back to 90’s se tornam epítetos de moda e em tempos de crise reutilizar é a palavra de ordem.



Sempre gostei de ter vários sapatos e nunca me ralei em colecciona-los. Algumas relíquias se encontram no meu armário, estes Fly têm certamente 15 anos e as botas da Prof têm 9, compradas com o meu primeiro ordenado de prof. Na altura com desconto de 50% custaram 50 e juro que desde aí nunca mais cometi loucuras dessas por uma peça de roupa para mim.
Tá visto, fashion victim é coisa que não sou.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Reconfortante


Os pioneiros desta palavra foram os chefs ingleses, a primeira vez que ouvi tal adjectivo foi pela boca da Nigella Lawson, referindo-se a comida que nos enche e conforta de algum modo, comida caseira, prato cheio ou guloseima que sacia e preenche. Depois dela já a ouvi da boca do Jamie e da Sophie, ambos ingleses e no entretanto até a americana Ina Garten a usou. Comecei achar reconfortante uma palavra pomposa para adjectivar a comida que se faz por casa. Contudo, ultimamente, enquanto me passeio por blogs de culinária nacionais, tenho a impressão que toda a gente descobriu a palavra e não pára de a usar até à exaustão. Parece que tudo é reconfortante, ou que reconfortante serve para tudo, ou que reconfortante fica bem em qualquer blog, não tarda vão surgir livros intitulados “Comida Reconfortante”, se é que já existem!
Sinceramente aquilo que me soava bem, agora soa-me a cópia. Para quê repenicar quando o sinónimo da palavra em português é singelamente confortante.
Por falar em cozinha, ontem fui a uma loja de móveis estrangeiros e usados e encontrei uma prateleira que foi direitinha para uma parede na cozinha. Espero em breve enche-la com livros e outras coisas mais.


domingo, 13 de novembro de 2011

Reaproveitar


Assim de improviso lá fui passar uma tarde a Coimbra… sorte ainda não haver scuts naquela estrada, mas em contrapartida o caminho é uma seca descomunal. Como já disse anteriormente, para mim, Coimbra é uma nova Lisboa, tem tudo o que é preciso e o custo da viagem é bem mais económico. Mas o que eu gosto mesmo mesmo, é de comer aquilo que não encontro mais perto, Shoarma e Sushi… não há coisa mais deliciosa que lanchar em Israel e jantar no Japão.
Passear pelo shopping, entrar nas lojas todas e não comprar nada é também um passatempo recorrente. Quem é que disse que lá por se ir ao shopping tem que se comprar alguma coisa? Pois eu sou daqueles que vê muito mas espera pelos saldos e mesmo assim com muito amor ao dinheiro.
Como havia de esperar pouco ainda se respira a Natal, algumas montras alusivas mas no geral pouco investimento em decorações. As lojas estavam cheias, mas não me pareceu andarem já nas compras natalícias, como sempre a última semana será decisiva.
Quanto às modas para este inverno, é engraçado olhar para roupas que têm toda a cara de já termos usado na adolescência, mais engraçado é perceber que se tem peças idênticas guardadas, algumas já com 18 anos e que agora estão novamente na moda. Camisolas de malha e lã grossa com aspecto tricotado à mão, casacos de fazenda com cotoveleiras, kispos de penas a lembrar os Duffy e os quilted coat, aqueles com losangolos picotados, tão 90’s, tive dois… para a próxima não deito nada fora.



 
Camisolas com 18 anos se não for mais, impecáveis e super actuais. O cachecol tem 3 anos e quase não foi usado, é xxl, um bocadinho over para o meu quotidiano!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Wonders


Espero que tenham percebido que o post anterior era uma ironia. Por mim, recebi ontem um verdadeiro presente de Natal antecipado. Após meses de espera, o álbum dos The Sound of Arrows finalmente saiu e é PERFEITO. É como uma banda sonora para a minha vida, tenho muitas músicas que se encaixam em momentos, situações e sentimentos, mas álbuns completos, muito poucos conseguem ter essa capacidade.
Para celebrar um novo single e um novo vídeo… Wonders.




O artigo que se encontra aqui está muito bom, diz tudo:

Quero


Posso fazer já os meus pedidos para presentes de Natal, posso, posso?
Nunca fui de pedir, nem de oferecer coisas a mim próprio, mas este ano apetece-me fazer uma lista… só para contrariar a crise.
Então pode ser um portátil novo, de preferência Sony Vaio, um Mac Air é que era, dá um ar profissional mas eu ainda não sou designer.
Quero um SonyEricsson X10 Mini Pro ou um iphone, mesmo que não me entenda com o touch, fica sempre bem mostrar a ultima tecnologia e depois com a função Android toda a gente fica a saber por onde andamos.


Assim pedidos mais contidos, podem ser:
Uns quantos livros de culinária, de chefs que admiro, mesmo que não estejam traduzidos, só mesmo pelas fotografias que por si me deixam a salivar.
Quero uns quantos móveis para a casa, mas nada de IKEAs, já disse, não tenho uma casa desse tipo.
Quero renovar os perfumes que mais gosto e um stock de novidades também.
Quero uma empregada para limpar a casa todas as semanas e já agora um jardineiro.
Ahhh e quero um subsídio vitalício para ficar em casa sem fazer nenhum.
Esta foi mesmo para meter nojo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Natal?


Em anos passados chegava Outubro e era ver o espírito de Natal invadir as lojas para nos tentar a carteira desde cedo. Este ano, não sei se foi do calor que se prolongou ou do corte do subsídio eminente, o Natal foi aparecendo muito timidamente. A verdade é que estamos em Novembro e poucas montas exibem a época que se aproxima, mas num hipermercado conhecido, antecipando a contenção que ai vem, uma promoção arrastou uma enchente de gente para a secção de brinquedos.
Falta um mês e meio para o Natal e a dúvida persiste, como vai ser? Iremos continuar a assistir à invasão de shoppings? Continuarão a se bater recordes de levantamentos e pagamentos de multibanco? Ou finalmente se assistirá a um volte face ao consumo e um resfriar da febre que assola os portugueses nas semanas e dias que antecedem o Natal? Veremos…

Receita


Estava a ler uma revista e a propósito do Halloween dei de caras com esta mezinha:

As voltas que a coisa dá... mas a parte mais hilariante é ter que se regar todos os dias até conseguir um emprego! Boa, tentar não esquecer de fazer isto na próxima Lua Cheia.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Passatempos


WOWOOOO há dias ganhei uma carteira e uma agenda num jogo online da compal, só tinha que acertar na roupa de 10 criadores portugueses no menor tempo possível. Participei com dois emails, ganhei as duas ofertas. Nada de especial é certo e muitas devem ter sido oferecidas, mas são as minhas primeiras daí o entusiasmo. Ainda não as recebi mas quando chegarem posso mostrar.
Hoje recebi a notícia de outro passatempo que ganhei. Desta vez um livro de culinária, As Voluptuosas Receitas de Miss Dahl, não podia ser melhor, já conhecia a série e tinha pesquisado o livro mas pensava que ainda não estava traduzido. Só tinha que enviar para a SIC Mulher uma receita de Outono e as 10 melhores e mais originais recebiam o livro. Participei com o meu crumble de maçã e passas, mais outonal e rápido não podia ser. Pena não ter ficado com a receita como a escrevi. Agora é esperar que me enviem o livro. 

Finalmente estou a ganhar alguma coisa, depois de tantas tentativas já não era sem tempo. A mais flagrante foi o passatempo do blog da mini-saia que oferecia um perfume CK One Shock que descobri já depois do prazo e mesmo assim candidatei-me com uma fotomontagem em vídeo, mas nem os meus apelos surtiram efeito… 

“Não acredito, so vi este passatempo agora!!! Grrrr. Logo eu que respiro CK, que adoro todo o style e as campanhas que a marca lança, eu que colecciono as publicidades Calvin Klein desde os 90’s e que poderia ter feito uma montagem “Shockante”, eu que em Março predestinei um retorno do One e que em Agosto já tinha falado deste perfume no meu blog, euzinho que estou à espera dos saldos para comprar esta nova fragrância… fui logo perder esta oportunidade!!!
Por tudo isto e por ser um fã incondicional já merecia uma lembrancinha não…”

“Boa noite. Já sei já sei que era só ate dia 16. Mas não tenho culpa de só descobrir o passatempo hoje. Fiquei louco da vida. Espero ainda ir a tempo… assim tipo excepçãozinha, pode ser dona “MiniSaia”!? Mandei-lhe um comment para o blog com os links dos meus posts para comprovar que sou um CK fã, ainda assim achei que não era suficiente para a convencer de me deixar participar então estive a preparar a montagem vídeo em anexo pela noite dentro com toda a dedicação. Caso ainda possa ser seleccionado aqui ficam os meus dados… please please please. Cumprimentos e Obrigado”

Ahh já agora adianto que também já ganhei uma escola nova… mais desenvolvimentos para breve.


domingo, 6 de novembro de 2011

Teoria


Tenho uma teoria, um bocado á filme, mas talvez não esteja muito longe de um futuro próximo.
A propósito da crise financeira que ameaça alastrar pela Europa e contagiar o Mundo, prevejo desde já no nosso pequeno Portugal um retrocesso social e económico, mais concretamente, um regresso forçado à Antiga Portuguesa.
Os factos estão á vista de todos, são as ics, vulgo scuts, outrora gratuitas que passaram a ser pagas em diversas zonas do país, o aumento sistemático do preço dos transportes e dos combustíveis, o encerramento das indústrias e do pequeno comércio em geral, o desemprego propagado que leva à inútil procura de trabalho em cidades mais desenvolvidas, os cortes de salários e benefícios sociais, um sem número de novas regras e leis castradoras para a economia e para a vida da população deste país. Tudo isto sem nenhum contraponto, sem incentivos, sem pensar no desenvolvimento e sem perspectivas de futuro. Não preciso de bola de cristal para perceber que muito em breve vão aparecer as consequências de tudo isto e que se adivinham catastróficas.
Com a redução dos salários, o aumento do iva, das taxas, dos preços e consequentemente a perda do poder de compra, será cada vez mais dispendioso importar produtos, deslocar mercadorias e pessoas. As cidades do interior vão se tornar sociedades fechadas, pequenos nichos e guetos e o contacto com o país e o mundo será mínimo, já que a televisão também passará a ser paga.
O único dado positivo nisto é o facto de numa comunidade isolada automaticamente sentir-se necessidade de criar o seu auto sustento, como tal terão que ressurgir actividades esquecidas como a agrícola e a pecuária, tão bem ao estilo pré 25 de Abril. O comércio e a indústria, também voltarão a ser necessários o que irá gerar postos de trabalho e desenvolvimento. Mas isto claro, a longo longo prazo.

E um dia poderá ser assim...
“A Vila” de 2004

sábado, 5 de novembro de 2011

A13

Ainda sobre a A13. Aqui fica a reportagem da SIC…


...E assim onde moro torna-se notícia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A13


Agora tenho portagens quase á porta de casa!!! Aquela que sempre foi IC3 a partir do dia 1 de Novembro passou a ser A13. As obras para montagem dos pórticos foi em tempo recorde (como nunca se viu) só para o pessoal começar a pagar uma estrada que até aqui sempre foi gratuita. A alternativa continua a ser a velhinha nacional, mas quem estiver atrasado ou querer chegar mais rápido algum lado, lá terá que ir pela A13 e desembolsar 0,80 cêntimos por 10 quilómetros. Tá bonito.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Novembro


Nunca fui grande admirador de Guns N’Roses. Isto vindo de alguém que viveu a adolescência nos 90’s é quase uma blasfémia. Mas que fazer, eu era mais pop que rock, mais gótico que grunge e mais electro que clássico, mas capaz de apreciar tudo um pouco.
Dos Guns um vídeo se destaca, de 1992, este November Rain, a segunda parte de uma trilogia começada com Don’t Cry e terminada com Estrange. Os primeiros protagonizados pela belíssima Stephanie Seymour que dá corpo à já épica cena da entrada na igreja com o vestido de noiva mais icónico do mundo, mas que alguns dirão piroso. Eu escolho esta balada rock para abrir o mês de Novembro e muito havia a ser dito de Stephanie essa bomba sexy.