quinta-feira, 20 de junho de 2013

Oblivion


Tenho uma fixação por filmes de ficção científica e quando sei de uma estreia a expectativa para o ver é maior do que outro género qualquer. Nunca sonhei ser astronauta e nem que fosse milionário pagaria para ir à Lua, logo viagens no espaço e andar à deriva numa nave pelo Universo é coisa que me arrepia só de pensar, ou eu não tivesse fobia de alturas! O que me atrai neste tipo de filmes é a dose de criatividade utilizada para idealizar argumentos, cenários e ambientes, que têm que ser sempre mais originais e mais surpreendentes para evitarem comparações com filmes já realizados. Imaginar como será o mundo daqui a dezenas, centenas ou milhares de anos não é tarefa fácil, pois engloba um todo, desde conceptualizar novos habitats, estudar a evolução de espécies e sociedades, criar vestuário futurista, imaginar transportes e tecnologias, e como por norma há sempre aliens a invadir a Terra, o design das criaturas tem que ser ultra mega especial. Outro ponto essencial nestes filmes é a destruição do planeta, que já decorreu ou que está eminente, mas cuja explicação por norma é dada nos primeiros minutos e que reporta sempre para uma invasão alienígena, a queda de um meteorito, uma guerra nuclear ou mudanças climáticas drásticas, tudo é motivo para tornar o mundo num lugar abandonado e escasso em raça humana. Ahh só falta dizer que geralmente a ação tem que passar por Nova Iorque e que é quase obrigatório ver a estátua da liberdade destruída ou qualquer outro monumento da Big Apple. A propósito, a lista de filmes catástrofe com Nova Iorque como cenário já é extensa!
O filme que vi por estes dias e onde tudo isto que escrevi surge pensado e idealizado ao pormenor foi Oblivion. O enredo é interessante e comporta algum mistério até ao fim do filme, a componente visual é fortíssima com destaque para os cenários e os efeitos especiais, no entanto parece que falta algo, será por não ter aliens? Certo é que cheguei ao fim e tive que ler a sinopse completa porque fiquei baralhado com o twist que surge a meio. Não é de todo sinal de um mau argumento, até porque em nada se torna óbvio, o que convida a ver uma segunda vez para confirmar e organizar ideias. Quanto ao elenco, devo dizer que Tom Cruise não é nem de longe nem de perto dos meus atores preferidos, mas já protagonizou vários filmes memoráveis, para a minha lista pessoal: Vanilla Sky e Minority Report e aos 50 anos está quase como sempre o conheci. Irei acrescentar à lista este filme, não pelas interpretações, mas por todo o ambiente futurista muito bem conseguido.
Resta adiantar que o próximo “filme do espaço” que quero ver é Star Trek Into Darkness, que pelo trailer aguçou a minha curiosidade e onde mais uma vez Nova Iorque é arrasada, e não, não gosto de sagas, mas isso já é outro filme e outro post.


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