domingo, 27 de outubro de 2013

Icona Pop VS Meo

Então não é que as Icona Pop estiveram cá esta noite a dar concerto no evento da Meo: Moche Tony Hawk & Friends Show em Carcavelos!?!?!? Soube no principio da semana e senti logo uma enorme vontade de ir, afinal é a girl duo do momento com as músicas mais hit do ano, uma oportunidade única, a contar que o preço do bilhete era incrivelmente aceitável. Já estáva até a planear um programinha em Lisboa, com imensos locais a visitar, incluindo lojas e feiras que só conheço via facebook, quiçá comprinhas para a loja e para nós, mais jantarinhos e estadia em hotel porque uma pessoa até merece um mimo por ano, em parte a fazer lembrar os tempos que nos perdíamos pela capital só porque sim e que há dois anos não se repetem. 
Pois desde o dia passado em Coimbra para o concerto da La Roux que não pára de chover, toda a semana não houve um dia que não chovesse torrencialmente daí que já estava a contar com o sábado estragado. Mas a verdadeira razão de ter faltado ao concerto e ter deitado o plano de fim de semana por terra, foi mesmo por culpa da trapalhada que a Meo nos fez e que nos transformou a semana num autentico pesadelo das telecomunicações...

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

La Roux - Vídeos

Antes do próximo álbum sair, aqui ficam os vídeos dos quatro singles editados do primeiro álbum.







domingo, 20 de outubro de 2013

La Roux



Desde que ouvi o álbum de estreia dos La Roux, em 2009, que lhes ganhei uma certa veneração. Conquistaram-me acima de tudo com a sonoridade, um coktail bem concebido de pop eletrónico altamente dançável com reminiscências tropicais e um cheirinho retro, músicas com refrões trauteáveis que passados quatro anos ainda ouço com a mesma vicissitude, o que só mostra que o que criam não é efémero e não satura com o tempo. Esteticamente não tão excêntricos como certas bandas e com vídeos visualmente diversificados, os La Roux ganham sobretudo pelo carisma e o estilo de Elly Jackson, a vocalista cuja voz mutante que vai do falsete ao delicodoce, pode parecer chata mas nunca cansa. Quando surgiram não faltaram comparações com outras bandas como os Yazoo e os Eurythimcs, mas esta ruiva veio mostrar que está muito para além disso, pois o que trás é algo novo e não memórias ou reinvenções do passado.
Em 2010 esteve agendado um concerto na discoteca Lux, e na altura coloquei a hipotece de ir, afinal era a oportunidade de conhecer o mítico espaço e ouvir a banda do momento, mas “felizmente” o evento foi cancelado e eu também não tinha a possibilidade de ir. Meses depois, marcaram presença no Optimus Alive, que tratando-se de um festival acarreta preços mais elevados, mas não senti pena, porque ver o concerto inserido num festival não é a mesma coisa que ver o concerto em nome próprio. Este ano estiveram no festival Mares Vivas o que me deixou novamente com aquele pensamento “bolas perdi mais um concerto top, mas que raio têm que ser todos em Lisboa!”... não estava nada à espera era que voltassem novamente este ano para atuar na Festa das Latas em Coimbra. Ora bem, preço acessível e perto, desta vez não podia perder, daí que o dia 18 de Outubro já estava na mira há muito tempo.
Enquanto o novo álbum teima em não ser lançado, os concertos têm servido para apresentar algumas músicas novas e eu já estava mais que preparado. Este concerto é a prova de que com pouco se faz muito e é na simplicidade que está o ganho. Não havia cenários grandiosos, mas havia luzes que mudavam e criavam ambientes ora enigmáticos ora psicadélicos, não havia mudas de roupa, figurinos nem bailarinas, mas havia uma Elly Jackson com a roupa mais casual do mundo e passos de dança ritmados que só por si preenchia o palco, havia músicas totalmente dançantes que tornaram o espaço numa grande discoteca, havia pessoas que sabiam as músicas de cor, havia um clima de boa disposição no ar, havia personalidade em palco e muito, mas muito estilo.

 Apesar do temporal que se abateu sobre Coimbra, o recinto encheu e vibrou.

Elly Jackson, cantou, dançou e encantou com o seu estilo único.


sábado, 12 de outubro de 2013

No Stranger



Não conhecia os Small Black, mas uma notícia do portal Sapo, deu-me a conhece-los. Gostei imediatamente da música “No Stranger” que serve de apresentação ao segundo álbum, num estilo pop chillwave melancólico e nostálgico, com um frisson de felicidade e tensão que tanto me agrada, para complementar, um vídeo lindo, perfeito, daqueles que me fazem sentir vontade de ter sido eu a realizar. Confesso que o resto do álbum não me causou a mesma boa impressão. É de registar que os Small Black estiveram no Musicbox Lisboa no dia 21 de Setembro com bilhetes de 10 euros... Imagine-se que eram daqueles artistas top que passam por cá e não consigo ir o concerto...

 “No Stranger”
 "Breathless"