segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Selos



Comecei a colecionar selos por volta dos 11/12 anos, uma mania que surgiu em conjunto com o meu melhor amigo e que nos levava a constantes idas a uma loja de antiguidades, que curiosamente permanece aberta há mais de 20 anos. Enquanto uns jogavam futebol e compravam pastilhas, nós liamos livros e compravamos selos... oh god eu andei muito perto de ser um geek, mas safei-me a tempo!!! Depois da adolescência a fase das coleções terminou e surgiram outros interesses. Quanto aos selos, que cheguei a ter perto de 3 mil, foram mantidos esquecidos nos seus álbuns por muitos e longos anos, até que as feiras me deram a ideia de os por a vender. Seleção feita, separei mais de mil e já vendi imensos... sem culpas! Quanto às coleções, dão ares de querer retomar noutras vertentes.


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Arcas, Baús e Malas



Em tempos tive uma panca por peças em ratan e comprei em Condeixa umas cadeiras e uma mesa de centro enorme numa loja fabulosa daquelas que apetece trazer quase tudo. Quando mudamos para esta casa, fartei-me da mesa, era grande demais e os gatos depois de destruírem as cadeiras iam dar conta dela, por isso só queria vê-la fora daqui e tentar reaver algum do dinheiro que me custou.
Também tinha e tenho um fascinio por arcas e trouxe uma do sótão de casa dos meus pais que meti primeiro no quarto, mas depois resolvi levar para o hall. Queria muito uma arca/baú para fazer de mesa de centro na sala e já tinha procurado sem sucesso, mas quando fui à concorrência encontrei uma mala de viagem com um aspecto tão cinematográfico que tinha que vir comigo para casa. Não descansei enquanto não trouxe os dois móveis, aliás a culpa dessa compra foi mais da arca do que do armário. Entretanto com as compras de recheios que temos feito ultimamente, várias arcas começaram a passar-me pelas mãos e algumas bem que queria ficar com elas, mas três na mesma casa não será demasiado!?

Armário



No final de Outubro fui conhecer uma loja concorrente ao nosso Bazaar e interessei-me logo por duas peças. Á algum tempo que a sala estava um pouco vazia e precisava de mais móveis, já tinha comprado um aparador num armazém de pechinchas e agora faltava-me um armário com prateleiras e arrumação e outra mesa de centro. Gostei logo do estilo do armário que estava em destaque na loja, era lacado a cinzento com pormenores em dourado, certamente dos anos 30/40. A cor cinza podia ser um problema por nada ter haver com a decoração já existente, mas convenci-me que todos os estilos se misturam e até resultam. A decisão de trazê-lo juntamente com uma arca (falarei dela a seguir) foi de poucos dias, demorou mais a reunir as coisas para por nas prateleiras... Sabia que tinham que ir para lá os livros do século XIX que fui juntando e outros com capas belíssimas que fui adquirindo, mas depois comecei a preencher os espaços com tudo que andava solto pela casa. Peças de vidro e outras de loiça, caixas pequenas, miniaturas, azulejos, quadros pintados por mim, etc, etc. Optei pela sobreposição de peças como um álbum de recortes ou um diário de memórias, mas também diria que parece um expositor de uma loja... Não sei se me vou fartar e opto só por umas poucas mas boas peças da Bordalo Pinheiro.



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O Cão dos Baskerville



Já tinha lido “O Cão dos Baskerville” há muitos muitos anos, se bem me lembro uma versão ilustrada, também vi em meados dos anos 80 uma das 24 adaptações para televisão, com o inigualável Jeremy Brett, quanto a mim o melhor Sherlock Holmes de sempre. Desde que este livro apareceu no material de vendas que fiquei com vontade de o reler... Curiosamente não gosto muito de rever filmes, mas se forem livros sinto um apelo à releitura. Como nem chegava às 200 páginas e pareceu-me de fácil leitura, ontem foi o dia. Tirando livros de culinária, acho que em 7 anos N. só me viu a ler um livro de categoria literária. 




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Ciprestes End



Pouca sorte têm algumas das plantas aqui de casa. Os ciprestes transplantados em Maio do ano passado não resistiram, ou foi excesso de água ou calor, começaram imediatamente a secar e na semana passada foram tirados. Agora tenho que colocar algo nos caixotes, mas proíbo-me de comprar mais plantas em estufas. As árvores de fruto plantadas quando mudamos para esta casa, também se foram perdendo e só as ameixeiras e os cítrinos sobreviveram. Há uns meses comprei umas romãzeiras e outro marmeleiro, que espero que pespontem com a chegada da primavera. As 15 ervas aromáticas que tinha sofreram outra desgraça, com a mudança do clima foram secando e agora só me restam: hortelã, alecrim, alfazema, rosmaninho, arruda, cebolinho e tomilho.