quarta-feira, 31 de julho de 2013

Férias - Parte I

Algum tempo que não faço o balanço da minha nova ocupação profissional e aproveito agora o momento... Pois estamos na loja nova há 5 meses, começamos com pouco num espaço minúsculo e escondido e o que vejo agora é uma loja 5 vezes maior e a abarrotar de coisas, é que temos de tudo, de tudo mesmo. Primeiro os móveis que continuo a comprar e a vender porque são eles que dão dinheiro para o mês, depois as loiças que apesar de não se venderem tão bem têm potêncial, quanto aos objetos de decoração não me importava de ter mais porque se forem originais sempre atraem clientes, entretanto meti-me num negócio super arriscado onde investi 1500 euros em eletrodomésticos novos mas um pouco datados e estou com receio de me dar mal, paralelamente a secção de bijuteria e acessórios expandiu porque adquiri um lote considerável de roupas e sapatos e brevemente o merchandising da cidade chega à loja porque é neste campo que quero fazer uma aposta de produtos. Enquanto isso a minha cabeça não para com ideias e projetos empreendedores que custam a saltar para a realidade por ene motivos.
Têm sido semanas incansáveis e tenho-o dito várias vezes: trabalho mais agora do que quando estáva no ensino, por vezes entro de manhã na loja e à noite ainda estou a fazer mudanças ou a repor material, quando não tenho que ir buscar ou entregar móveis pesados e outras coisas que me fazem pensar seriamente que no futuro tenho que apostar em coisas menos desgastantes. Nesta parte N. tem sido the best, porque tem dom para o negócio, é a sua essência, e não sei o que seria de mim se estivesse nisto sozinho!!! 
Este mês fizemos menos feiras porque não estavam a compensar, assim decidimos reduzir consideravelmente as idas às feiras e passarmos a dedicar mais tempo à loja, afinal ela tem dado e é dela que pagamos as contas. Os subsídios terminaram este mês e agora é que começa a verdadeira prova de sobrevivência. Mas a entrar Agosto e com os anos de N. à porta, vamos tirar uns dias de descanso, porque nos últimos 3 anos não fizemos férias e já nem me lembro o que isso é.

Entre praia e campo vou andar uns dias a explorar uma parte da costa nacional que não conheço.
Guess where...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Twilight



E por falar em trilogias que viraram filmes, era inevitável falar da mais mediática dos últimos tempos, a saga Twilight, que afinal se desdobrou ao longo de 5 filmes. Devo dizer que a euforia em torno deste romance teenager que mistura vampiros e lobisomens me passou um bocado ao lado, aliás quando vi o primeiro filme a desilusão tomou conta de mim e assim continuou no segundo e no terceiro. A combinação de interpretações medíocres com uma realização lenta e um argumento fraquito não foi a mais feliz, achei pouco para o meu gosto cinéfilo e como já passei a adolescência à muito tempo a temática e o casting não me seduziu de todo. No entanto no último capítulo da saga, que foi dividido em 2 partes, a história tornou-se mais madura, os atores mais experientes e a realização mais dinâmica. O momento final de Breaking Dawn Part 1 foi o mais interessante dos 3 filmes anteriores, pois criou expectativas para a última parte que aguardei com curiosidade. Achei o último filme o melhor de todos: mais ação, derradeiros momentos, a conclusão da história e Kristen Stewart numa versão super Vamp depois de finalmente deixar de lado aquele ar de sonsa que a caracterizou na saga toda.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

The Hunger Games


Da autoria de Suzanne Collins, The Hunger Games é o primeiro volume de uma trilogia a ser adaptado ao grande écran (mais um, tinha que ser!). As trilogias continuam na moda e todas se pautam por histórias à lá Romeu & Julieta agora com um upgrade, a introdução de um triângulo amoroso bocejante que se arrasta ao longo dos 3 capítulos. Por outro lado, um argumento com contornos fantásticos e um contexto original proporcionam algo de novo e interessante de se ver. Neste caso, a história é ambientado numa nação chamada Panem, durante um período futurista não definido algures na América do Norte. Panem é formada por uma poderosa cidade central, conhecida como Capital, que é rodeada por doze distritos mais pobres, definidos por uma sequência numérica de 1 a 12. Algum tempo antes do início dos eventos do livro, havia um 13º distrito, que foi eliminado pela Capital por se terem revoltado. Para evitar novos levantes e lembrar às pessoas do seu poder, a Capital criou os Jogos Vorazes, uma competição anual que é transmitida ao vivo pela televisão para toda a população. Para os Jogos, durante uma celebração chamada Dia da Colheita, são selecionados por sorteio uma garota e um garoto entre doze e dezoito anos de cada distrito. Os tributos, como são chamados, são forçados a entrar numa perigosa arena, controlada pela Capital, e precisam lutar mortalmente para que no fim reste apenas um. 
A inspiração para esta obra surgiu enquanto a autora via televisão e para além da componente fantástica são abordados temas bem reais: a guerra, a pobreza, a rebelião, a política, a ostentação, a eterna discrepância entre sociedades ricas e pobres, onde não falta uma clara abordagem ao conceito Big Brother.
Nas interpretações o destaque vai para Jennifer Lawrence, que a meu ver merece mais o Oscar por este filme do que por Silver Linings Playbook. Por vezes uma precipitação pode tornar-se na antevisão de uma carreira promissora, tomando em conta que se seguem mais 3 filmes da saga.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

After Earth


Vi mais um filme futurista e este antes de estrear em Portugal... O download pirata é uma coisa mesmo boa e é por culpa dele que há mais de 3 anos que não ponho o pé no cinema. Quer dizer, até podia ir, se os bilhetes não estivessem a uns escandalosos 6 euros, parece mentira mas ainda me lembro de custarem 3,50.
Basicamente este After Earth é mais do mesmo, mas bastante mais fraco e muito aquém do que se tem feito na temática da ficção científica. Sabia que era realizado por M.Night Shyamalan, mas acabei o filme a pensar que desde a Vila tudo que tem feito são desilusões e fracassos, mas afinal o argumento não é da sua autoria, ao menos isso. Pois da história pouco ou nada significativa nem vale a pena comentar, por isso resta falar do conceito que serve de base ao filme.
Mais uma vez a Terra sofreu um cataclismo que tornou o planeta inabitável e os humanos foram forçados a abrigarem-se em Nova Prime, 1000 anos depois, uma nave despenha-se na Terra e os dois sobreviventes, pai e filho, unem esforços para conseguir ajuda. A jornada é dificultada pelas mudanças climáticas do planeta e pela presença de criaturas que nada mais são que animais evoluídos, todo o ambiente faz lembrar o início da vida na Terra, mas sem grandes surpresas, no entanto há ainda tempo para aniquilar um ser alienígena. Ponto alto para os gadgets e para o guarda roupa hi-tech, de resto é um filme que não fica na memória muito tempo.